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Encontro entre o Secretário da Sesu e o CNG

postado em 8 de jul. de 2012, 18:37 por Paulo Villela   [ 8 de jul. de 2012, 18:48 atualizado‎(s)‎ ]
Durante a manifestação realizada no dia 3/7/12 no MEC, o Secretário de Ensino Superior, Amaro Lins, recebeu as representações do ANDES, SINASEFE, FASUBRA e do Comando Nacional de Greve dos Estudantes. Na oportunidade, o Secretário se comprometeu a intermediar o processo de abertura de negociações entre o governo e o CNG-ANDES, a agendar uma reunião para discutir as questões específicas de nossa pauta.

Fruto do esforço político do CNG-ANDES em busca desse canal de interlocução, no dia de ontem (5/7/12) o Secretário, após contatos telefônicos, indagou sobre a possibilidade de um encontro sem divulgação e sem caráter de negociação. Diante desses fatos o CNG avaliou pela ida de uma comissão composta por quatro membros do CNG, caso houvesse confirmação, mas não aceitava as condições impostas para tal. O Secretário acatou, o encontro foi confirmado e às 22 horas a comissão se deslocou para a SESU.

O Secretário Amaro Lins iniciou o diálogo reiterando que aquele momento não fosse considerado como de negociação e que não houvesse divulgação às bases do Sindicato sobre o conteúdo da conversa. A comissão ratificou a deliberação do CNG-ANDES pela participação neste encontro com o caráter de formalidade e que as informações circulariam conforme a prática do Sindicato em sua comunicação com as bases. Neste momento o Secretário recuou e a conversa foi retomada.

Em seguida, Amaro Lins, procurou enfatizar a ação do Ministro Mercadante para o cumprimento do acordo, com a publicação da MP 568, e sinalizou que o governo já tem esboçadas propostas a serem apresentadas para a categoria, mas que a decisão não está mais na esfera do MEC e sim na alta cúpula governamental. Finalizou, categoricamente, que admitirmos uma “trégua” seria a única possibilidade de abrir as negociações.

Diante disso, a comissão do CNG-ANDES reafirmou que o acordo não se restringia apenas à reposição salarial de 4% e a incorporação da GEMAS, mas também ao processo de reestruturação da Carreira Docente. Ressaltou ainda a legitimidade e a força da greve e que o impasse é responsabilidade do governo. Finalizando, ratificou que a “proposta de trégua na greve” já foi rejeitada pela categoria e entregou ao Secretário um documento solicitando a abertura de efetivas negociações.